Felipe de Mendonça Jacobsen

Graduação em Jornalismo pela Faculdade Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP). Apaixonado por contar histórias que inspiram e informam.

 

Sobre mim

Sou estudante criativo de Jornalismo na ESPM-SP, apaixonado por contar histórias. Para mim, o jornalismo é fundamental para o funcionamento da sociedade, transmitindo a informação necessária para a população e registrando o presente para as gerações futuras. Me identifico com diversas facetas do jornalismo, como a escrita, a fotografia, a rádio, o audiovisual, mas é nas entrevistas que encontro minha verdadeira paixão: conhecer o outro e contar sua história.

Reportagens, Entrevistas e Podcasts: Minha Trajetória Jornalística

Minha história

Desde pequeno, me considero uma pessoa criativa. Uma vez, quando criança, provavelmente aos 7 anos, estava em um centro espírita em Niterói com meus pais. Enquanto eles conversavam, subi algumas escadas para explorar e, em uma sala, me deparei com materiais recicláveis para atividades artesanais. Quando meus pais perceberam minha ausência, foram me procurar e, o que eles encontraram? Um extintor de incêndio, mas não o tradicional, e sim um feito por mim a partir dos materiais que achei. Claro, não preciso nem dizer que não funcionava. Porém, gosto dessa história porque é um exemplo de como, desde a minha infância, sou capaz de unir elementos para criar o inusitado.

Desenvolvi essa habilidade muito por conta dos meus pais, que sempre me deram liberdade para isso, e principalmente graças aos meus avós paternos, que estimularam minha criatividade na infância. É como dizem: não existe lugar como a casa de vó. Lá era um ambiente em que minhas ideias malucas eram incentivadas. Eu dizia: “Vovó, vamos fazer uma cabana na sala e dormir lá?”. E, em vez de ela dizer “não, vai fazer muita bagunça”, ela entrava na onda comigo e nós construíamos um castelo a partir de almofadas e cortinas. Apesar de regrada, minha vó nunca limitou minha criatividade, muito pelo contrário, sempre que eu tinha alguma ideia, ela me ajudava a torná-la realidade.

Em uma das noites que passei lá, pedi para meu avô me contar uma história. Como ele sabia que eu era fanático pelos Três Porquinhos, uma ideia surgiu em sua mente: e se ele me contasse uma versão diferente desse clássico? E foi isso que ele fez. Em vez de três porquinhos, eram quatro, com seus respectivos interesses amorosos, e não havia apenas um lobo, mas sim três: um mau, um “médio” e um bom. E, nas noites seguintes, antes de dormir, eu escutava meu avô dizer: “Começa agora mais um capítulo dos quatro porquinhos, das quatro porquinhas e dos três lobos em... (nome do capítulo)”. Muitas vezes eu completava trechos da história antes mesmo de ele terminar de formulá-los e, de maneira perspicaz, ele dizia: “É isso mesmo que aconteceu, como você sabia? Já ouviu essa história antes?”. Eu negava com a cabeça e ele afirmava: “Você é muito esperto então, hein, moleque?”. Eu me sentia o menino mais inteligente do mundo e meu avô, sem perceber, estimulava meu pensamento criativo.

Hoje, utilizo minha criatividade construída ao longo da infância como ferramenta para exercer meu papel como jornalista: informar a população com clareza, a partir de dados e diferentes perspectivas. Acredito que, enquanto comunicador, devo abordar a informação, mesmo que complexa, de uma forma que todos consigam entender, para que possam formar sua própria opinião. E, para isso, minha criatividade torna-se essencial.